What those who "do not speak" say about us
affections that permeate relationship between humans and non-humans nowadays
DOI:
https://doi.org/10.21901/2448-3060/self-2021.vol06.0004Keywords:
affection, junguian psycology, biodiversity, ontology, imaginaryAbstract
This article aimed to discuss, from the perspective of analytic psychology, the inclusion of multiple species in the handling between humans and non-humans. The course of our existence on Earth gathered a series of images, symbols and dreams formed in the relationship with the multiple species. Nowadays, antagonistic reports about the handling of care and torture with non-humans demonstrate a contemporary world polarized and in constant transformation. Disoriented, we need to look for views yet unknown for the children of the Anthropocene. The objective of this paper was to launch a plural view over existence, capable of listening to the voice of those who “do not speak”, for being considered to have no language or not to have a high level of awareness, therefore, vulnerable to domination. The method applied was bibliographic revision in the areas of ecology, botanic, anthropology, philosophy and analytic psychology. It was concluded that it is necessary to incorporate our animalistic roots as predicates for the encounter with the voices of the world and its beings, and that it is necessary to urgently drink from the sources of other ontologies that were denied in the process of achieving awareness of the world, as well as to work for these sources to serve as the fountain of imagination and interconnectivity of transhuman bonds.
Downloads
References
Agamben, G. (2017). O aberto: o homem e o animal (P. Mendes, trad., 2a ed. rev.). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. (Trabalho original publicado em 2002).
Bachmann, H. I. (2016). O animal como símbolo nos sonhos, mitos e contos de fadas (V. Schneider, trad.). Petrópolis, RJ: Vozes.
Castro, E. V. (2018) Metafísicas canibais: elementos para uma antropologia pós-estrutural. São Paulo: Ubu Editora. (Trabalho original publicado em 2009)
Fausto, J. (2020). A cosmopolítica dos animais. São Paulo: N-1 Edições.
Giorgi, G. (2016). Formas comuns: animalidade, literatura, biopoliítica (C. Nougué, trad.). Rio de Janeiro: Rocco.
Hillman, J. (2008). Animal presences In Uniform editions of the writings of James Hillman (Vol. 9). New York: Spring Publications.
Hillman, J. (2010). Re-vendo a psicologia (G. Barcellos, trad.). Petrópolis, RJ: Vozes.
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. (2018, 18 janeiro). Febre amarela: macacos não transmitem a doença. Brasília, DF: ICMBio. Recuperado em 25 de abril de 2021, de https://www.icmbio.gov.br/portal/ultimas-noticias/20-geral/9416-febre-amarela-macacos-nao-transmitem-a-doenca
Jung, C. G. (2012). Observações gerais sobre o ponto de vista energético da psicologia. In A energia psíquica (OC, Vol. VII, 13a ed., M. L. Appy, trad.) Petrópolis, RJ: Vozes. (Trabalho original publicado em 1928).
Jung, C. G. (2012). Psicologia analítica e educação. In O desenvolvimento da personalidade (OC, Vol. XVII, 13a ed., Fr. V. Amaral, trad., D. F. Silva). Petrópolis, RJ: Vozes. (Trabalho original publicado em 1926).
Jung, C. G. (2012). Introdução à problemática da psicologia religiosa da alquimia. In Psicologia e alquimia. (OC, Vol. XII, 6a ed., D. M. R. F. Silva, trad., J. Bonaventure, rev.). Petrópolis, RJ: Vozes. (Trabalho original publicado em 1944).
Jung, C. G. (2012). Sobre os arquétipos e o inconsciente coletivo. In Os arquétipos e o inconsciente coletivo (OC, Vol. IX/1, 9a ed., M. L. Appy, & D. M. R. F. Silva, trads.). Petrópolis, RJ: Vozes. (Trabalho original publicado em 1934).
Jung, C. G. (2012). Sobre o inconsciente In: Civilização em transição (OC X/3, L. M. E. Orth, trad., J. Bonaventure, ver.). Petrópolis, RJ: Vozes (Trabalho original publicado em 1918).
Kopenawa, D., & Albert, B. (2015). A queda do céu: palavras de um xamã Yanomami (B. Perrone-Moisés, trad.). São Paulo: Companhia das Letras.
Krenak, A. (2019). Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras.
Lispector, C. (1973). Água viva. São Paulo: Círculo do Livro.
Mancuso, S. (2019). Revolução das plantas: um novo modelo para o futuro (R. Silva, trad.). São Paulo: Ubu Editora.
Mariz, F. (2020, 18 de setembro). Covid-19: como o vírus saltou de morcegos para humanos. Jornal da USP. Recuperado em 25 de abril de 2021, de https://jornal.usp.br/ciencias/covid-19-como-o-virus-saltou-de-morcegos-para-humanos/
Oliveira, J. C., Amoroso, M., Lima, A. G. M., Shiratori, K., Marras, S, & Emperaire, L. (Orgs.). (2020). Vozes vegetais: diversidade, resistências e histórias da floresta. São Paulo: Ubu Editora.
Ribeiro, S. (2019). O oráculo da noite: a história e a ciência do sonho. São Paulo: Companhia das Letras.
Singer, P. (2010) Libertação animal (M. Winckler, & M. B. Cipolla, trads., R. Paixão, rev.). São Paulo: Editora WMF Martins Fontes. (Trabalho original publicado em 1975).
Wohllenben, P. (2017). A vida secreta das árvores (P. Rissatti, trad.). Rio de Janeiro: Sextante.
Published
How to Cite
Issue
Section
License
The Self adopts the Creative Commons "Attribution 4.0 International" license, classified as a Free Culture License, which allows copying and distribution of any works published in any means or format and allows others to change, make adjustments or create derivative works for all uses, even commercial, as long as it is given proper credit to the publication. More details in http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/.
When authors submit their works to the journal, they accept the terms of this license and agree to assign the copyright of the manuscript to the publication. Along with their work, the authors must send a signed copyright assignment document.