La simbología del cáncer de mama

una comprensión analítica

Autores/as

  • Marcela Mendes Nunes Universidade Presbiteriana Mackenzie
  • Sandra Fernandes de Amorim

DOI:

https://doi.org/10.21901/2448-3060/self-2020.vol05.0013

Palabras clave:

Neoplasmas de la mama, símbolo, psicología junguiana

Resumen

Los objetivos de este artículo son comprender, por medio de una lectura simbólica, los procesos psíquicos que ocurren en las mujeres que padecen de cáncer de mama, como también analizar las tendencias de comportamiento que se evidencian en la manera de enfrentar la cuestión del cuerpo frente a este tipo de cáncer, que afecta directamente su relación con la autoimagen. Se realizaron nueve entrevistas semiestructuradas con mujeres que estaban en fase de tratamiento o ya habían terminado el proceso. Para ampliar los datos obtenidos, después de la entrevista, se aplicó un cuestionario likert llamado “La Rueda de las Diosas”. Los resultados analizados a la luz de la psicología analítica mostraron que muchas mujeres relacionan su cáncer con algún tipo de factor emocional. En lo que se refiere a la simbología, una lectura del análisis comparado con el mitoanálisis mostró mayor puntuación para las diosas Artemis y Deméter, ambas conectadas a características de entrega y de protección al otro, dejando el cuidado de sí mismas en segundo plano. Para futuras investigaciones en el área, es importante destacar que el mitoanálisis fue la vertiente arquetípica utilizada, pero ella no excluye, por ejemplo, la comprensión de la psicodinámica o cuestiones de orden psicosocial. Como aquí el entendimiento de la psique femenina se utilizó de esa forma, el profesional que trabajará con este público tiene un campo significativo de actuación, donde ese conocimiento significa una ayuda para comprender la dinámica psicológica que cada mujer presenta.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Bachofen, J. J. (1967). Myth, religion and mother right (J. Campbell, org.). Princeton, N.J.: Princeton UP. (Trabalho original publicado em 1927).

Bilotta, F. A. (2012). O câncer de mama: uma compreensão arquetípica a partir de mitos femininos. In F. A. Bilotta, &S. F. Amorim. A psicologia junguiana entra no hospital: diálogos entre corpo e psique (pp. 69-110). São Paulo: Vetor.

Bachofen, J. J. (1967). Myth, religion and mother right (J. Campbell, org.). Princeton, N.J.: Princeton UP. (Trabalho original publicado em 1927).

Bilotta, F. A. (2012). O câncer de mama: uma compreensão arquetípica a partir de mitos femininos. In F. A. Bilotta, &S. F. Amorim. A psicologia junguiana entra no hospital: diálogos entre corpo e psique (pp. 69-110). São Paulo: Vetor.

Boechat, W. (Org.). (2008). Mitos e arquétipos do homem contemporâneo. Petrópolis, RJ: Vozes.

Bolen, J. S. (1990). As deusas e a mulher: uma nova psicologia das mulheres. São Paulo: Paulus.

Bulfinch, T. (2004). O livro de ouro da mitologia: histórias de deuses e heróis (26a ed.). Rio de Janeiro: Ediouro. (Trabalho original publicado em 1855).

Ferreira, M. L. (2004). O pêndulo de cristal: uma terapia psico-oncológica. São Paulo: Ideias e Letras.

Harding, E. (1935). Woman’s mysteries: ancient and modern. London: Longmans, Green and Co.

Instituto Nacional do Câncer. (2018). O que causa o câncer?. [Brasília, DF: MS]. Recuperado em 13 de agosto de 2020, de https://www.inca.gov.br/causas-e-prevencao/o-que-causa-cancer.

Jung, C. G. (1977). Observações experimentais sobre a faculdade da memória. In Estudos experimentais ( E. Orth, trad., OC, Vol. II. cap. V, pp. 307-361). Petrópolis, RJ: Vozes (Trabalho original publicado em 1905).

Jung, C. G. (1977). Considerações gerais sobre a teoria dos complexos. In A Natureza da Psique (OC, Vol. III/2, cap. III, pp. 39-59). Petrópolis, RJ: Vozes (Trabalho original publicado em 1934 [aula inaugural]).

Jung, C. G. (Org.). (2008). Chegando ao Inconsciente. In O homem e seus símbolos (pp. 13-133). Rio de Janeiro: Nova Fronteira. (Trabalho original publicado em 1964).

Jung, C. G. (2015). Realidade e transcendência da psique. In B. Dorst (Org.), Espiritualidade e transcendência (cap. V, pp. 297 -355). Petrópolis, RJ: Vozes.

Jung, C. G. (2017). Os fundamentos da psicologia analítica (A. Elman, & E. Orth, trads.). Petrópolis, RJ: Vozes. (Série manuais acadêmicos). (Trabalho original publicado em 1935).

LeShan, L. (1995). O câncer como ponto de mutação: um manual para pessoas com câncer, seus familiares e profissionais de saúde. Sao Paulo: Summus.

Maluf, M. F. M., Jo Mori, L., & Barros, A. C. S. D. (2005). O impacto psicológico do câncer de mama. Revista Brasileira de Cancerologia, 51(2), 149-154. Recuperado em 23 de novembro de 2018, de http://www.inca.gov.br/rbc/n_51/v02/pdf/revisao1.pdf.

Minayo, M. C. S. (2012). Análise qualitativa: teoria, passos e fidedignidade. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 17(3), 621-626. https://doi.org/10.1590/S1413-81232012000300007.

Ministério da Saúde. ([2017]). Câncer: sintomas, causas, tipos e tratamentos. [Brasília, DF: MS]. Recuperado em 13 de agosto de 2020, de https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/cancer.

Paiva, G. J. (2007). Religião, enfrentamento e cura: perspectivas psicológicas. Estudos Psicológicos (Campinas), 24(1), 99-104. https://doi.org/10.1590/S0103-166X2007000100011.

Pargament, K. I. (1996). Religious methods of coping: resources for the conservation and transformation of significance. In E. P. Schafranske (Org.), Religion and the clinical practice of psychology (pp. 215-239). Washington, DC: APA Books.

Penna, E. M. D. (2007). Processamento simbólico arquetípico: uma proposta de método de pesquisa em psicologia analítica (Tese de doutorado, Programa de estudos pós-graduados em psicologia clínica núcleo de estudos junguianos da PUC-SP).

Ramos, D. A. (2006). A psique e o corpo: uma compreensão simbólica da doença. São Paulo: Summus.

Simonetti, A. (2004). Manual de psicologia hospitalar. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Stein, M. (2006). Jung: o mapa da alma: uma introdução (5a ed., p. 77). São Paulo: Cultrix.

Woolger, J. B., & Woolger, R. (1993). A deusa interior: um guia sobre os eternos mitos femininos que moldam nossas vidas. São Paulo: Cultrix.

Publicado

2020-12-18

Cómo citar

Mendes Nunes, M., & Fernandes de Amorim, S. . (2020). La simbología del cáncer de mama: una comprensión analítica. Self - Revista Do Instituto Junguiano De São Paulo, 5, 1–27. https://doi.org/10.21901/2448-3060/self-2020.vol05.0013

Número

Sección

Artículo de investigación originale

Artículos similares

<< < 1 2 3 4 5 6 7 8 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.