Terminal narrative
imagining the end of a world
DOI:
https://doi.org/10.21901/2448-3060/self-2022.vol07.0008Keywords:
time, imagination, Junguian psychologyAbstract
The objective of this article was to reflect on critical elements of imagination in relation to the end of the world in the context of the pandemic. The point of departure was the idea that there is a quality of terminal inherent to our temporal narratives about the world, which determines both its obsolescence and our obsession for the end. The article was divided un four topics: in the first, we explore the end of the world through the lenses of catastrophe, relation almost mandatory these days, so as to understand our implication as products and producers of this order of fantasy; the second and third topics we approached the symbolic and political construction of an order of terminal times, which we call Modernity, with particular focus on a decolonial point of view ; and in the last topic, we considered our responsibility, as psychologists, towards the crossing of ideas of the end of the world. This paper was based on bibliographic research of publication in the areas of analytic psychology, philosophy and decolonial theory, and, like an essay, it was more committed to the questions raised than to the eventual answers.
Downloads
References
Adams, M. V. (2004). The fantasy principle: psychoanalysis of imagination. New York: Routledge. DOI: https://doi.org/10.4324/9780203483763
Barreto, M. H. (2014). Símbolo e sabedoria prática: C. G. Jung e o mal estar da modernidade. 2a ed. São Paulo: Edições Loyola.
Camus, A. (2004). A peste. 15a ed. Rio de Janeiro: Record. (Trabalho original publicado em 1947).
Chakrabarty, D. (2013). O clima da história: quatro teses. Sopro, (91), 4-22.
Danowski, D., & Viveiros de Castro, E. (2014). Há mundos por vir?: ensaio sobre os medos e os fins. Florianópolis: Instituto Socioambiental.
Descola, P. (2016). O avesso do visível: ontologia e iconologia. Arte e Ensaios, (31), 126-137.
Durkheim, E. (1989). As formas elementares da vida religiosa: o sistema totêmico na Austrália. São Paulo: Paulinas. (Trabalho original publicado em 1912).
Eliade, M. (2000). O mito do eterno retorno. Lisboa: Edições 70. (Trabalho original publicado em 1969).
Haraway, D. (2016). Staying with the trouble: making kin in the Chthulucene. Durham: Duke University Press. DOI: https://doi.org/10.2307/j.ctv11cw25q
Hillman, J. (2006). Anima Mundi: the return of the soul to the world in city and soul. Putnam, CT: Spring Publications.
Hillman, J. (2007). Hermetic introxication in mythic figures. Putnam, CT: Spring Publications.
Hillman, J. (2010). Re-vendo a psicologia. Petrópolis, RJ: Vozes. (Trabalho original publicado em 1975).
Jung, C. G. (2013). Símbolos da transformação (OC, Vol. 5, 9a. ed.). Petrópolis, RJ: Vozes (Trabalho original publicado em 1912).
Krenak, A. (2020). Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras.
Lévi-Strauss, C. (2011). O pensamento selvagem. 11a ed. Campinas: Papirus. (Trabalho original publicado em 1962).
López-Pedraza, R. (2000). Ansiedad cultural. Caracas: Festina Lente.
McClintock, A. (2010). Couro imperial: raça, gênero e sexualidade no embate colonial. Campinas: Unicamp. (Trabalho original publicado em 1995).
Mignolo, W. (2005). The idea of Latin America. Oklahoma City: Blackwell.
Nietzsche, F. (2009). Genealogia da moral. São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1882).
Paz, O. (2013). Os filhos do barro: do romantismo à vanguarda. São Paulo: Cosac Naify. (Trabalho original publicado em 1974).
Quijano, A. (2005). Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais, perspectivas latino-americanas (pp. 117-142). Buenos Aires: CLACSO.
Showalter, E. (1993). Anarquia sexual: sexo e cultura do fin de siècle. Rio de Janeiro: Rocco. (Trabalho original publicado em 1990).
Sontag, S. (2020). O imaginário da catástrofe. In Contra a interpretação (pp. 266-287). São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1961).
Stengers, I. (2015). No tempo das catástrofes: resistir à barbárie que se aproxima. Cosac Naify.
Tolstói, L. (2017) Anna Karenina. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. (Trabalho original publicado em 1878).
von Franz, M.-L. (2011). Mitos de criação. 2a ed. São Paulo: Paulus. (Trabalho original publicado em 1972).
Whitmont, E. (1992). O retorno da deusa. São Paulo: Summus. (Trabalho original publicado em 1982).
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Self - Revista do Instituto Junguiano de São Paulo
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
The Self adopts the Creative Commons "Attribution 4.0 International" license, classified as a Free Culture License, which allows copying and distribution of any works published in any means or format and allows others to change, make adjustments or create derivative works for all uses, even commercial, as long as it is given proper credit to the publication. More details in http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/.
When authors submit their works to the journal, they accept the terms of this license and agree to assign the copyright of the manuscript to the publication. Along with their work, the authors must send a signed copyright assignment document.