From Identification with the Anima to Dialogue with Emotions:
A Case Study in Analytical Psychology
DOI:
https://doi.org/10.21901/2448-3060/self-2025.vol-10.237Keywords:
Complex, Junguian psychology, individuation (psychology)Abstract
This article analyzes a series of recurring dreams from a fictitiously named patient, Miguel, an adult man facing emotional conflicts, symptoms of irritability, and shortness of breath. Based on Jung’s symbolic hermeneutics, the study proposes the hypothesis that a recurring unknown and possessed female figure in the dreams acts as a mediator between consciousness and repressed emotional contents, indicating a compensatory process of the unconscious. This figure is interpreted as a manifestation of the anima as an autonomous complex, whose constellation reveals an ongoing unconscious affective dynamic. The analysis aimed to understand the characteristics and effects of the phenomenon of identification with the anima in the patient’s psychic life, describing how the emerging symbolism of the dreams fostered a gradual approach to his affects. A reduction in symptoms and an improvement in emotional regulation were observed, suggesting a process of psychic differentiation in development. The interpretative approach adopted in this study is grounded in Jung’s foundational formulations, in line with Shamdasani’s (2003) observation that many Jungian concepts have been displaced from their original contexts in contemporary reinterpretations of analytical psychology.
Downloads
References
Edinger, E. F. (2006). Anatomia da psique: o simbolismo alquímico na psicoterapia. Cultrix. (Trabalho original publicado em 1985).
Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social. Atlas.
Jung, C. G. (2013). O que é a psicoterapia. In A prática da psicoterapia (M. L. Appy, Trad., OC, Vol. 16/2, pp. 32-39). Vozes. (Trabalho original publicado em 1942).
Jung, C. G. (2015a). A função do inconsciente. In O eu e o inconsciente (D. F. Silva, Trad., OC, Vol. 7/2, pp. 74-77). Vozes. (Trabalho original publicado em 1928).
Jung, C. G. (2015b). Anima e animus. In O eu e o inconsciente (D. F. Silva, Trad.,OC, Vol. 7/2, pp. 78-102). Vozes. (Trabalho original publicado em 1928).
Jung, C. G. (2017a). Considerações gerais sobre a teoria dos complexos. In A natureza da psique (M. R. Rocha, Trad., OC, Vol. 8/2, pp. 39-52). Vozes. (Trabalho original publicado em 1954).
Jung, C. G. (2017b). Espírito e vida. In A natureza da psique (M. R. Rocha, Trad., OC, Vol. 8/2, pp. 274–285). Vozes. (Trabalho original publicado em 1954).
Jung, C. G. (2018). A psicologia da transferência: o rei e a rainha. In Ab-reação, análise dos sonhos e transferência (M. L. Appy, Trad., OC, Vol. 16/2, pp. 94 – 122). Vozes. (Trabalho original publicado em 1954).
Jung, C. G. (2020a). A psicologia do arquétipo da criança: o caráter futuro do arquétipo. In Os arquétipos e o inconsciente coletivo (M. L. Appy e D. M. R. Ferreira da Silva, Trads., OC, Vol. 9/1, pp. 152-166). Vozes. (Trabalho original publicado em 1959).
Jung, C. G. (2020b). Aspectos psicológicos do arquétipo materno: o arquétipo materno. In Os arquétipos e o inconsciente coletivo (M. L. Appy & D. M. R. Ferreira da Silva, Trads., OC, Vol. 9/1, pp. 87-93). Vozes. (Trabalho original publicado em 1959).
Jung, C. G. (2020c). Psicologia do renascimento: modificação da estrutura interior. In Os arquétipos e o inconsciente coletivo (M. L. Appy & D. M. R. Ferreira da Silva, Trads., OC, Vol. 9/1, pp. 126-128). Vozes. (Trabalho original publicado em 1959).
Jung, C. G. (2021a). Sizígia: anima e animus. In Aion: estudo sobre o simbolismo do si-mesmo. (M. R. Ramalho, Trad., OC, Vol. 9/2, pp. 26-35). Vozes. (Trabalho original publicado em 1951).
Jung, C. G. (2021b). Cristo, símbolo do si-mesmo. In Aion: estudo sobre o simbolismo do si-mesmo (M. R. Ramalho, Trad., OC, Vol. 9/2, pp. 51-90). Vozes. (Trabalho original publicado em 1951).
Jung, C. G. (2022). Alma e terra. In Civilização em transição (L. M. E. Orth, Trad., OC, Vol. 10/3, pp. 48-59). Vozes. (Trabalho original publicado em 1964).
Jung, C. G. (2023). Definições. In Tipos psicológicos (L. M. E. Orth, Trad., OC, Vol. 6, pp. 427-430). Vozes. (Trabalho original publicado em 1921).
Jung, C. G. (2023). Sobre o método de interpretação dos sonhos. In Seminário sobre análise dos sonhos de crianças: sobre o método de interpretação dos sonhos (L. K. Richter, Trad., (pp, 15-39). Vozes. (Trabalho original publicado em 1987).
Jung, C. G. (2024). Introdução ao volume 2. In Consciência e o inconsciente: palestras realizadas no ETH de Zurique (Vol. 2, pp. 57-77. Vozes. (Trabalho original publicado em 1934).
Jung, E. (2020). Animus e anima: uma introdução à psicologia analítica sobre os arquétipos do masculino e feminino inconscientes. Cultrix. (Trabalho original publicado em 1955).
Moura, V. L. (2022). Dois casos da prática clínica de Jung: a história de duas irmãs e a evolução da análise junguiana. Vozes.
Neumann, E. (2021). A grande mãe: um estudo histórico sobre os arquétipos, os simbolismos e manifestações femininas do inconsciente. Cultrix. (Trabalho original publicado em 1959).
Penna, E. M. D. (2009). Processamento simbólico arquetípico: Uma proposta de método de pesquisa em psicologia analítica (Tese de doutorado, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo). Repositório Institucional. https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/15817.
Pinheiro, H. A. (2021). O método de Jung. Mercurius.
Rowling, J. K. (1999). Harry Potter e o prisioneiro de Azkaban. Bloomsbury.
Shamdasani, S. (2003). Jung e a construção da psicologia moderna: o sonho de uma ciência. Ideias e Letras.
von Franz, M.-L. (1999). A interpretação dos contos de fadas (5a ed.). Paulus. (Trabalho original publicado em 1970).
von Franz, M.-L. (2010). Anima e animus nos contos de fada. Versus. (Trabalho original publicado em 1993)
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Self - Revista do Instituto Junguiano de São Paulo

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
The Self adopts the Creative Commons "Attribution 4.0 International" license, classified as a Free Culture License, which allows copying and distribution of any works published in any means or format and allows others to change, make adjustments or create derivative works for all uses, even commercial, as long as it is given proper credit to the publication. More details in http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/.
When authors submit their works to the journal, they accept the terms of this license and agree to assign the copyright of the manuscript to the publication. Along with their work, the authors must send a signed copyright assignment document.