De la identificación con el anima al diálogo con las emociones
un estudio de caso en psicología analítica
DOI:
https://doi.org/10.21901/2448-3060/self-2025.vol-10.237Palabras clave:
Complejo, psicología junguiana, individuación (psicología)Resumen
Este estudio de caso analizó una serie de sueños recurrentes de un paciente a quien se le dio el nombre ficticio de Miguel, un hombre adulto que enfrenta conflictos emocionales, síntomas de irritabilidad y falta de aire. Teniendo como base la hermenéutica simbólica de Jung, el estudio propuso la hipótesis de que una figura femenina desconocida y poseída, presente en los sueños, actúa como mediadora entre la consciencia y los contenidos emocionales reprimidos, indicando un proceso compensatorio del inconsciente. Se interpreta a esa figura como la manifestación del anima como complejo autónomo, cuya constelación revela la dinámica afectiva inconsciente en marcha. El análisis procuró comprender las características y efectos del fenómeno de identificación con el anima en la vida psíquica del paciente, describiendo cómo el simbolismo emergente de los sueños facilitó la aproximación gradual con sus afectos. Se observó una reducción de los síntomas y una mejora en el ajuste emocional, lo que sugiere un proceso de diferenciación psíquica en desarrollo. El enfoque interpretativo adoptado en este estudio se basa en las formulaciones fundamentales de Jung, en línea con la observación de Shamdasani, que señala el desplazamiento de muchos conceptos junguianos cuando se los extrae de sus contextos originales en las relecturas contemporáneas de la psicología analítica.
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