Maria de Magdala:

o resgate do feminino e a função transcendente

Autores

  • Adriane Viola Bacarin UNIPAR - UNIVERSIDADE PARAENSE

DOI:

https://doi.org/10.21901/2448-3060/self-2019.vol04.0009

Palavras-chave:

sexualidade, feminilidade, projeção, self

Resumo

Este trabalho relaciona a passagem de Maria de Magdala no Novo Testamento, ao despertar do si-mesmo, após vivenciar estágios egoicos dolorosos e o resgate do feminino na visão da psicologia analítica. Para tanto, foram delimitados os seguintes conceitos: o feminino e a misoginia; anima eanimus; aspectos da sombra; e, por fim, a função transcendente. Foi possível descrever os momentos da história pessoal da personagem, alguns aspectos históricos, o modo como vivia o povo de Magdala, a cultura, as leis, os costumes e a interpretação dos símbolos que a passagem traz. Identificaram-se alguns arquétipos relacionados ao comportamento da mulher e a projeção social que perdura ainda hoje, bem como os aspectos daanima e animus e a projeção desses opostos, representados pela violência e discriminação contra a mulher. Identifica-se, desse modo, que o encontro da personalidade Maria com Jesus (representação do Self), permitiu que refizesse sua trajetória e concluir que a direção das atitudes da personagem a partir do encontro com Jesus e o resgate do feminino, a transformou para sempre, servindo-nos como um grande exemplo de lapidação do si-mesmo que visa o despertar da Grande Personalidade dentro de cada um de nós.

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Publicado

03-07-2019

Como Citar

Bacarin, A. V. (2019). Maria de Magdala:: o resgate do feminino e a função transcendente. Self - Revista Do Instituto Junguiano De São Paulo, 4(1), 1–24. https://doi.org/10.21901/2448-3060/self-2019.vol04.0009

Edição

Seção

Artigo de reflexão (ensaio)

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