Reflexões sobre o método de Nise da Silveira
DOI:
https://doi.org/10.21901/2448-3060/self-2019.vol04.0007Palavras-chave:
EntrevistaResumo
Entrevista realizada com Franklin Chang, analista junguiano com formação no Instituto C.G. Jung de Zurique, Suíça, membro da International Association for Analytical Psychology – IAAP e orientador de grupos de estudo sobre taoísmo, alquimia chinesa e psicologia junguiana. Chang também foi diretor da Casa das Palmeiras de 1997 a 2001, um dos cenários do trabalho de Nise da Silveira, renomada psiquiatra brasileira, que transformou o tratamento e a relação entre os pacientes e os médicos e profissionais com atuação em hospitais psiquiátricos. Nise defendeu a arte como instrumento terapêutico e liberador da criatividade. A partir de seu empenho, foi criado o Museu de Imagens do Inconsciente, no Rio de Janeiro. Pela relevância e ineditismo, seu trabalho impressionou colegas, artistas, críticos de arte e, também, a C.G. Jung, com quem passou a se corresponder com regularidade. Na entrevista, realizada por integrantes do Departamento de Arte e Psicologia da Associação Junguiana do Brasil – AJB e do Núcleo de de Arte e Psicologia Analítica do Instituto Junguiano de São Paulo – NAPA/IJUSP, Chang relembra da convivência, do aprendizado e da troca de experiências com Nise da Silveira. Chang também destaca os pioneiros do movimento junguiano em São Paulo como Leon Bonaventure e Petho Sandor, com quem participou de grupos de estudo; os contatos com sua orientadora, Marie-Louise von Franz, e com colegas que estudavam a filosofia e religiões orientais, como Heinrich Robert Zimmer, que utilizava a mandala como elemento terapêutico, citando como exemplo o trabalho da psicologia e alquimia na sequência de sonhos do Wolfgang Ernst Pauli.
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Referências
Silveira, N. M. (1971). Jung, vida e obra. Rio de Janeiro: J. Alvaro.
Berliner, R. (Diretor). (2016). Nise: o coração da loucura. 109 min. http://www.adorocinema.com/filmes/filme-240724/
Ocupação Nise da Silveira. (2017, 25 novembro a 2018, 28 de janeiro). São Paulo.
Jung, C. G. (1959). Face to face (Entrevista a John Freeman). Zurich: BBC.
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