Exu para quem “queer”
DOI:
https://doi.org/10.21901/2448-3060/self-2025.vol-10.236Palavras-chave:
mitologia, imaginário, transgressão, grupos minoritários, sociedades, gêneroResumo
O presente trabalho fez uma aproximação entre a divindade afro-brasileira denominada Exu e a teoria queer. A correlação se dá por meio de temas míticos que essa divindade protagoniza dentro das tradições yorubá/nagô e banto, bases mitológicas que servem de palco para o imaginário de religiões desenvolvidas em solo brasileiro, a umbanda e o candomblé, e os escritos da filósofa pós-estruturalista estadunidense Judith Butler sobre a teoria queer. As aproximações acontecem pela irreverência, transgressão, pelo caráter marginal e de denúncia aos preconceitos que a ordem social vigente deposita em minorias excluídas. Tanto essa teoria quanto essa divindade carregam esses traços e esses propósitos em suas bases.
Downloads
Referências
Beauvoir, S. (1980). O segundo sexo (vol. 2, F. Tomaz, Trad.). Nova Fronteira. (Trabalho original publicado em 1949).
Berry, P. (2014). O corpo sutil de eco: contribuições para uma psicologia arquetípica. Vozes.
Berry, P. (2014). O corpo sutil de eco: contribuições para uma psicologia arquetípica (O dogma do gênero, pp. 49-68). Civilização Brasileira.
Butler, J. (2003). Problema de gênero: feminismo e subversão da identidade. Civilização Brasileira.
Hillman, J. (1984). Uma busca interior em psicologia e religião. Paulus.
Jung, C. G. (1987). O eu e o inconsciente. Vozes. (Trabalho original publicado em 1928).
Neguinho da Beija-Flor. (2000). Malandro é malandro e mane é mane (O poeta falou) [Música; gravado por Bezerra da Silva]. On Bezerra da Silva. Sony.
Pereira, P. P. (2012). Queer nos trópicos. Contemporânea, 2(2), 371-394. Recuperado em 30 de setembro de 2025, de https://www.contemporanea.ufscar.br/index.php/contemporanea/article/view/88.
Prandi, R. (2001). Mitologia dos orixás. Companhia das Letras.
Salih, S. (2015). Judith Butler e a teoria queer. Tradução de Guacira Lopes Louro. Autêntica.
Silva, V. G. (2015). Exu: o guardião da casa do futuro. Pallas.
Verger, P. F. (2011). Lendas africanas dos orixás. Corrupio. (Trabalho original publicado em 1985).
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Self - Revista do Instituto Junguiano de São Paulo

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A Self adota a licença Creative Commons “Atribuição 4.0 Internacional”, classificada como Licença de Cultura Livre, que permite a cópia e distribuição dos trabalhos publicados em qualquer meio ou formato e permite que outros transformem, façam adaptações ou criem obras derivadas para todos os usos, mesmo comercial, desde que seja dado o devido crédito à publicação. Mais detalhes em http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/.
Ao submeterem trabalhos para a revista, os autores aceitam os termos desta licença e concordam em ceder os direitos autorais do manuscrito para a publicação. Junto com o trabalho, os autores devem enviar o documento de transferência de direitos autorais devidamente assinado.







