https://self.ijusp.org.br/self/issue/feedSelf - Revista do Instituto Junguiano de São Paulo2024-02-21T21:53:00-03:00Self - Revista do IJUSPself.revistadoijusp@gmail.comOpen Journal Systems<p>Criada em 2016, <strong><em>Self</em> - Revista do Instituto Junguiano de São Paulo</strong> nasce com os objetivos de se tornar uma publicação de renomada qualidade científica, reconhecida no campo da psicologia analítica como canal democrático de divulgação do pensamento junguiano, no Brasil e no mundo; de ser uma revista multidisciplinar, divulgando temas diversos de interesse da sociedade; e de ser um referencial para a formação de analistas junguianos.</p> <p><strong>Índice h 3<br /></strong></p> <p>(atualizado em 29/11/2023)</p>https://self.ijusp.org.br/self/article/view/200Personalidade "como se"2024-02-21T21:53:00-03:00Susan Schwartzsesphd@cox.net<p class="Texto">A pessoa “como se" enfrenta um dilema entre esconder ou expor a verdade sobre quem ela é. Os sentimentos de perda, limitação e restrição, alienação e obsolescência prevalecem, embora estejam ocultados por imagens de uma persona/impositora chamativa. A intimidade e a presença emocional são difíceis. A pessoa do “como se" se esconde na fantasia. Aqueles que vivem “como se" afastam-se do seu verdadeiro eu, à custa de seus desejos. Exteriormente, a relação com a vida mostra-se “como se" estivesse completa, mas há um sentimento assombroso de falta e genuinidade. A existência é singular. É muito possível que conheçamos essas lutas, pois elas fazem parte de nós. As questões envolvem o enigma composto por uma confusão a respeito de si mesma, a influência cultural das mídias sociais, o papel do pai, as transferências e a imagem corporal. O reconhecimento do inconsciente, marca registrada da psicologia junguiana, tem como base a incorporação das partes dissociadas da personalidade no <em>Self</em>, refletindo a multiplicidade da psique.</p>2024-02-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Self - Revista do Instituto Junguiano de São Paulohttps://self.ijusp.org.br/self/article/view/197A inteligência artificial e o desenvolvimento neuropsicológico de crianças e adolescentes2024-01-29T21:07:05-03:00Ceres Alves de Araujoceres.ceresaraujo@gmail.com<p>Tem-se afirmado que o uso da inteligência artificial (IA) pode proporcionar um ambiente mais estimulante para crianças e adolescentes, considerando principalmente a facilidade de acesso a um grande volume de informações, o aprendizado personalizado e a possibilidade de adaptação de conteúdos a necessidades individuais. Porém, é importante discutir as influências do uso de tecnologias de IA no desenvolvimento das funções neuronais desde uma idade muito precoce. Os padrões do desenvolvimento psicológico estão sofrendo mudanças estruturais que, sem dúvida, repercutirão na psique de mulheres e homens do futuro. A IA generativa, como o ChatGPT, surge em uma época em que há muito tempo se questiona o empobrecimento da vida psíquica, pelo excesso do uso de telas. Sabe-se que o cérebro é dependente do uso, assim, a impregnação das telas na infância, a amplificação de seu uso na pré-adolescência e a submersão nelas na adolescência caracterizam o vício digital, que poderá perturbar o desenvolvimento das redes neuronais; minar a inteligência; comprometer o desenvolvimento da capacidade para a reflexão e para o pensamento simbólico; prejudicar as condutas interativas e sociais; e danificar a saúde, favorecendo distúrbios do sono e a obesidade. Para Jung, a tecnologia em si é neutra: a existência ou não de dano à psique do ser humano dependeria, portanto, de seu uso. O cérebro acoplado à IA amplificará o desenvolvimento humano. Será que, da mesma forma, a mudança na estruturação das redes neurais levará a mudanças na cognição, no afeto, na emoção e na ética humana?</p>2024-01-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Self - Revista do Instituto Junguiano de São Paulo